Quando compramos um smartphone novo, queremos que ele seja resistente às situações do dia a dia. Se antes eles já foram tecnologias muito frágeis, hoje a maioria dos smartphones já conta com vidros mais resistentes nas telas e são melhores montados, desmontando dificilmente. Além disso, é cada vez mais comum ver celulares que seriam a prova d’água. Mas eles realmente são?

Entenda o índice IP

Respondendo a pergunta: sim e não. O que causa essa confusão é o modelo para definir se um celular ou tablet é à prova d’água. A Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC, em inglês) definiu alguns padrões para avaliar a resistência de celulares e tablets, através de um índice chamado de código IP. Esse código normalmente é acompanhado de dois números, sendo que o primeiro indica a proteção em relação à poeira e o segundo a água. Como a maioria dos smartphones possuem boa resistência à poeira, é muito comum você ver dados como IPx7, ou seja, máxima proteção à poeira e índice 7 de proteção à água – o aparelho aguenta ficar por pouco tempo a 1 metro de profundidade em água fresca.

Ou seja, quando vemos smartphones a prova d’agua, isso significa que eles são, no máximo resistentes a água. Mesmo aqueles com IP mais alto (7 e 8) não funcionaram perfeitamente embaixo da água. Os problemas principais são nas telas touch, já que embaixo d‘água os sensores não funcionam muito bem. Além disso, ao apertar os botões dentro da água, você poderá realmente danificar seu celular.

Portanto, sempre veja essas medidas como proteções em caso de acidentes, como ser surpreendido por uma chuva forte, ou o celular cair na água e ser resgatado rapidamente – o que vale para água fresca, pois, no geral, a água salgada é uma das piores inimigas para aparelhos eletrônicos. Se você quer tirar fotos na piscina com amigos o melhor ainda é ter uma câmera a prova d’água. Pular na piscina com seu smartphone novinho poderá não ser uma boa idéia.

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